segunda-feira, 5 de maio de 2008

um e um

É nas dúvidas que se consome meu combustível
Vêm em pés de lã
De mansinho,
na calada de uma madrugada de nevoeiro
Depois alojam-se,
parasitas
Sugam meu ar comburente, moem meu cérebro
Lá, no centro das minhas convicções
Porque um nunca é um
são sempre dois
Esta e aquela
Qual é que escolho?
Se escolho esta porta
a outra fica sempre por abrir
Porque não me deste a chave antes?
Agora é tarde,
eu já entrei nesta porta
Não sei para onde vou mas conheço este caminho
já por aqui andei antes
Antes de tudo ou antes de nada
Se cá voltei foi tudo ou nada?
Já me cansam os pés,
vou parar aqui

8 comentários:

R disse...

«Já me cansam os pés,
vou parar aqui»

..por enquanto; mas voltas, porque voltar é urgente...

12 disse...

volto :)

vieira calado disse...

Parar... para recomeçar!
Beijinhos

Olinda disse...

vontade: só por vontade. :-)

Anónimo disse...

quantos um? O meu não :))

12 disse...

é tão fácil ser anónimo :)

Unknown disse...

Fácil é esconder o q n se quer mostrar ,né? :))))

12 disse...

P:

Podes sempre repetir todos os comentários anteriores e assinar, para que nada de ti se esconda.

É até bom que fique claro o que pensas sobre quem nem sequer conheces, com quem nunca falaste e quem nunca te dirigiu uma única palavra. Só não fique é anónimo porque assim não podes assumir a tua opinião, que é, já se vê, fundamentada.

Para mim é-me indiferente mas não quero estragar a oportunidade de mostrares a quem te conhece um pouco mais de ti.