quarta-feira, 5 de março de 2008

Espionagem

Em vertigem
pequenas estrelas cadentes caem
picam e salpicam tuas pernas
que brilham, mostrando teus traços
Mesmo que te escondas,
que atrás dessas paredes grossas
te cubras em lençóis de linho,
minhas estrelas espiãs
saberão onde te encontrar
Vem, tesouro meu
não ouves a lua que te chama?
Abre a janela à madrugada
porque eu pedi à noite estrelada de verão
que viesse dar-te um beijo sobre a neve caída deste Dezembro
Este manto de espuma que se derrete só de te ver passar

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